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Auto da Índia

de Gil Vicente


estreia em Coimbra, a 3 de Maio de 1993

Cine-Teatro São Teotónio

total de espectáculos - 82 (Coimbra, Antuérpia, Bissau, Gondomar, Oliveira de Azeméis, Condeixa-a-nova e Figueira da Foz)
total de espectadores - 12.654


5ª produção - TEUC/BUC/A Escola da Noite©Março1993


Ficha Técnica:
•••Encenação: Rogério de Carvalho.
•••Elenco:
•••••••••Escudeiro > António Jorge.
•••••••••Espanhol; marido > José Neves
•••••••••Ama > Lígia Roque
•••••••••Aia > Sofia Lobo.
•••Cenografia: José Manuel Castanheira.
•••Música: Paulo Vaz de Carvalho.
•••Desenho de luz: Jorge Ribeiro.
•••Figurinos: Frederica N. Ferreira e Mariana Sá Nogueira.
•••Operação de luz:Jorge Ribeiro.
•••Operação de som:José Balsinha.
•••Carpintaria: Carlos Figueiredo.
•••Promoção e divulgação: Rosário Romão.
•••Grafismo: Ana Rosa Assunção.
•••Produção executiva: Lígia Roque.
índia

Este Auto da Índia

O invulgar percurso desta criação é, ele-mesmo, uma prova da sua singularidade.

Em 1988, a proposta de levar a cabo uma montagem de Gil Vicente foi um desafio que o Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra e Rogério de Carvalho aceitaram com entusiasmo. Regressava-se assim, no 50º aniversário do TEUC, a um dos autores que mais marcou uma época naquele grupo de teatro universitário.

E foi um regresso feliz: na abordagem de Rogério de Carvalho imperou a harmonia entre o experimentalismo e a compreensão do modo de dizer vicentino. O trabalho de rigor e a capacidade dos actores fizeram o resto: este "Auto da Índia" é uma pérola da criação teatral contemporânea em Portugal; uma abordagem cuja profundidade e seriedade não é habitual constatar-se em muitas encenações de Gil Vicente.

O TEUC, em sucessivas apresentações da peça em Coimbra, em festivais nacionais e estrangeiros, ou em sessões especiais para escolas, foi testando e confirmando a invulgar genialidade deste trabalho. Foi essa qualidade que ditou o destino desta peça, diferente do que é normal acontecer em grupos onde, tal como acontece com o teatro universitário, não é habitual a manutenção de um reportório.

Desde logo a Bienal Universitária de Coimbra, que já havia incluído este trabalho na sua edição de 88, se mostrou empenhada em manter a peça em cena. Foi sob a égide da BUC que este "Auto da índia" voltou a ser apresentado em Coimbra, e pôde ser visto em Lisboa, na bem sucedida temporada que efectuou na capital em Março de 1991.

A Escola da Noite, grupo de Teatro profissional que integra agora actores que fizeram parte do elenco do TEUC em 1988, pretende por sua vez — em protocolo estabelecido com o TEUC — fazer seu um trabalho em cujo nascimento muitos dos seus elementos estiveram empenhados, e que consideram exemplar da sua forma de entender a criação teatral e Gil Vicente.

Pode dizer-se que é graças à experiência vivida com este "Auto da Índia" — e norteados por ela — que A Escola da Noite encara a preparação de um Compacto Gil Vicente que, no final de 1993, incluirá, além de "Auto da Índia", mais três produções deste autor (acompanhadas por três ateliers de formação teórico-prática).

É neste contexto que esta criação é considerada um marco de um passado comum e ao mesmo tempo um exemplo vivo de referência para o futuro d'A Escola da Noite.


A Escola da Noite
in documentação anexa ao programa do espectáculo. Saiba mais sobre os conteúdos do programa aqui.

Sobre este espectáculo:

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