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Amado Monstro

a partir de "Amado Monstruo", de Javier Tomeo
Adaptação teatral de J. J. Préau, Jacques Nichet e Joëlle Gras


estreia em Coimbra, a 19 de Março de 1992

Teatro Académico de Gil Vicente

total de espectáculos - 18 (Coimbra, Braga, Guarda, Évora e Figueira da Foz)
total de espectadores - 2.556


1ª produção - A Escola da Noite©Março1992


Ficha Técnica:
•••Tradução: José Bento.
•••Encenação: António Jorge e José Neves.
•••Elenco:
•••••••••Krugger > António Jorge
••••••••• João > José Neves (posteriormente José Abreu Fonseca)
•••Cenografia: João Mendes Ribeiro.
•••Desenho de luz: Jorge Ribeiro.
•••Sonoplastia: José Balsinha.
•••Adereços: Filipe Alarcão e Francisco Pereira.
•••Imagem Gráfica: Ana Rosa Assunção.
•••Fotografia: Susana Paiva.
•••Produção: José Fonseca.
•••Promoção e divulgação: Rosário Romão.
•••Carpintaria: Carlos Figueiredo.
•••Maquete: Guilherme Fonseca.
•••Estruturas metálicas: Leonel Moura.
amado monstro

Amado Monstro / primeira criação d'A Escola da Noite
Março 1992

A montagem de "Amado Monstro", de Javier Tomeo, autor espanhol contemporâneo, reveste-se de um alto significado para o grupo. É a montagem que apresenta a companhia, que se quer residente e ancorada em Coimbra, ao público e à crítica que a vão seguir na caminhada cujo primeiro passo está dado.
"Amado Monstro" é ainda um dos trabalhos que (ao lado de outros) está na origem do aparecimento do próprio grupo — quando ninguém falava ainda na Capital do Teatro, que em boa hora permitiu a aceleração de tudo.
Marcante para esta companhia — que quer dar resposta a aspirações e necessidades culturais da cidade para que foi pensada — é que este seu primeiro trabalho vem dar corpo, permitindo que dois actores encenem, a um risco e um princípio primordial do projecto: o da rotatividade no exercício de funções artísticas fundamentais.

in programa do espectáculo. Saiba mais sobre os conteúdos do programa aqui.

Sobre este espectáculo:

"(…) Um bom trabalho e um princípio auspicioso."
João Carneiro, Expresso, 28/3/92


"Amado Monstro é como texto, como diálogo uma peça notável mesmo que aparentemente menor. A encenação foi dos próprios intérpretes, António Jorge e José Neves, e permitiu, pelo menos, a revelação de um cenógrafo, João Mendes Ribeiro, que criou um espaço depurado, de um grande rigor, uma zona de grande qualidade arquitectónica onde paira um toque de Bauhaus. Um solo fortemente inclinado sinaliza o desequilíbrio das duas personagens e das situações. António Jorge (Krugger) revela ainda alguma insegurança, ao contrário de José Neves, actor já com experiência (trabalhos com Rogério de Carvalho e Ricardo Pais), e que confirma aqui um talento indiscutivel.
Enquanto António Jorge se mexe, de acordo com a situação, ele está sentado e praticamente imóvel durante todo o tempo, criando a sua personagem através da voz e das tensões que a sua presença levanta. Um belo trabalho.
Teatro para ver em Coimbra, portanto."

Carlos Porto, Jornal de Letras, 7/4/92

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