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Uma Visitação

a Gil Vicente

ante-estreia no castelo de Montemor-o-Velho em 31 de Julho de 1995
1ª apresentação em Coimbra, no Teatro Académico de Gil Vicente em 25 de Setembro de 1995

total de espectáculos - 89 (Montemor-o-Velho, Vila do Conde, Braga, Guarda (ante-estreias), Coimbra, Lisboa, Condeixa-a-Nova, Maputo, Porto, Oliveira de Azeméis, Pombal, Gondomar, Seia, Leiria, São Paulo, Brasília e Salvador-Bahia)
total de espectadores - 14.566

11ª produção - A Escola da Noite©Julho1995


Ficha Técnica:
•••Versão para o espectáculo: António Augusto Barros e José Vaz Simão.
•••Encenação: António Augusto Barros e José Vaz Simão.
•••Elenco:
•••••••••Auto da Visitação Vaqueiro > António Jorge; companheiros > restante elenco
•••••••••O Velho da Horta Velho > José Vaz Simão; Moça > Gracinda Nave; Parvo > António Jorge; Velha > Paulo Castro e Rosário Romão; Branca Gil > Sofia Lobo; Mocinha > Rosário Romão; Beleguim > Paulo Castro; Beleguim > Domingos Moreira; Alcaide > Carlos Sousa
•••••••••Auto dos Físicos Clérigo > Carlos Sousa; Moço > Gracinda Nave; Brásia Dias > Isabel Leitão; Mestre Henrique > José Vaz Simão e Sofia Lobo; Mestre Fernando > António Jorge e Rosário Romão; Mestre Filipe > Paulo Castro e Domingos Moreira; Mestre Torres > Domingos Moreira e Rosário Romão; Clérigo > António Jorge
•••••••••Floresta de Enganos (prólogo) Filósofo > José Vaz Simão; Parvo > Paulo Castro
•••Espaço cénico: António Augusto Barros e João Mendes Ribeiro.
•••Desenho de luz: Nuno Patinho.
•••Figurinos: Ana Rosa Assunção.
•••Adereços: Ana Rosa Assunção e João Mendes Ribeiro.
•••Acrobacia: João Martins.
•••Fotografia: António José Martins.
•••Grafismo: Ana Rosa Assunção.
•••Consultor para a obra de Gil Vicente: José Bernardes.
•••Direcção de montagem: António Jorge Dias.
•••Operação de luz:Nuno Patinho.
•••Operação de som:António José Martins.
•••Cabelos: Beatriz Cabeleireiros.
•••Assistência de cenografia:Luís Pedro Crisóstomo.
•••Execução de cenografia: Carlos Figueiredo.
•••Execução de figurinos: Isilda Rodrigues.
•••Execução de adereços: Anabela Dias Ferreira.
•••Venda de espectáculos: Catarina Saraiva.
•••Divulgação: Rosário Romão.
•••Relações com a imprensa: Isabel Campante.
•••Produção: A Escola da Noite.
uma visitação

outra visitação

A relação d'A Escola da Noite com Gil Vicente tem-se caracterizado, ao longo dos três vertiginosos anos que a companhia tem, por um trabalho de paixão, alicerçado na primeira experiência vicentina comum a alguns de nós: o Auto da Índia que estreámos no TEUC em 1988, e continuámos n'A Escola da Noite em 1993, sempre com o encenador Rogério de Carvalho.

Desse espectáculo quase primordial, mantivemos a surpresa da descoberta de sonoridades novas num texto, a possibilidade de nos esquecermos do tempo quando o mais importante é o sentido das coisas; a possibilidade, enfim, de nos apoderarmos de um texto, conscientes de que se trata de uma porta aberta à interpretação.

Comédia sobre a Divisa da Cidade de Coimbra, encenada por Nuno Carinhas em 1993 prosseguiu e aprofundou a experiência anterior, abordando novas perspectivas de encenação e de exploração do espaço cénico e do movimento.

Com Farsa de Inês Pereira, em 1994, iniciou-se uma nova etapa — por um lado, a encenação de um texto de Gil Vicente foi, pela primeira vez, assumida por um elemento da companhia — Sílvia Brito, por outro concretizámos uma das possibilidades previstas para a estrutura cenográfica que João Mendes Ribeiro tinha criado para a "Comédia…" — a versatilidade.

Esta característica, aplicável, de resto, aos próprios textos de Gil Vicente, constitui um dos cernes da nossa nova produção: "Uma Visitação". A encenação procurou explorar precisamente essa maleabilidade, quer através da alteração (ou redescoberta?) da unidade de algumas personagens, quer através da redução ao essencial (não forçosamente ao mínimo) na concepção da cenografia — um tapete e uma caixa com surpresas. Provavelmente Mestre Gil não dispunha de muito mais…

O outro alicerce deste trabalho é a preocupação sempre presente em redescobrir as equivalências de uma teatralidade que Vicente imaginou e praticou para as suas peças, sem alterar a letra, o texto.

Este espectáculo é um olhar transversal através da obra de Gil Vicente: uma espécie de "Alfa e Omega" com recheio — Auto da Visitação (Monólogo do Vaqueiro) é o primeiro texto vicentino, Floresta d'Enganos, de onde extraimos o prólogo, é o último. Velho da Horta e o Auto dos Físicos representam estádios intermédios e diferentes da produção dramatúrgica do autor, unidos por aspectos comuns: O Amor, a Ilusão e a Morte.

Pretendemos não ficar por aqui. Uma visitação é apenas uma visitação.


in programa do espectáculo. Saiba mais sobre os conteúdos do programa aqui.

Sobre este espectáculo:

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